No dia 26 de
novembro do ano passado completaram-se 79 anos de um dos maiores genocídios já
praticado contra a humanidade num período entre guerras: Holodomor,
morte pela fome. Uma verdadeira monstruosidade que foi cometida contra o povo
da Ucrânia pelo regime socialista da ex-União Soviética, atual Rússia, entre os
anos de 1932 e 1933. Na ocasião, aproximadamente 7 milhões de ucranianos (o
número pode ser maior) foram mortos pela fome induzida ou fuzilados, para
acelerar as mortes.
O mais terrível nessa monstruosidade
orientada pelo ditador comunista Joseph Stalin, que em muito supera os crimes
dos nazistas, é que sua prática ocorreu muito antes do início da 2ª Guerra
Mundial e, portanto, muito antes dos horrores do nazismo. Segundo
historiadores, os assassinatos em massa de judeus planejados e executados por
Hitler não foram meras práticas isoladas ou vazia de ligações com as idéias
perversas do nazismo: ele importou as insanidades de Stalin, atuando como mero
copiador das idéias monstruosas dos comunistas soviéticos.
Em 1939, Hitler e Stalin haviam firmado o pacto de cooperação (não-agressão e de consultações). Na verdade, muito antes da Segunda Guerra, sempre houvera significativa e fervorosa cordialidade entre a Rússia e a Alemanha. A diplomacia entre ambos os ditadores desses países só foi rompida apenas em 1942, quando a Alemanha resolveu invadir a Rússia. Tal desentendimento entre esses dois países movem-nos a uma mudança de perspectiva que, não sem razão, constrói em nossa mente uma infinidade de dúvidas sombrias, entre as quais a seguinte indagação: mas, e se Hitler não houvesse quebrado o pacto?
Esse genocídio cometido pelo regime
comunista russo contra o povo da Ucrânia jamais deveria ser contemplado como um
fato histórico isolado e aquém dos propósitos da ideologia socialista. A
monstruosidade por que os ucranianos passaram fazia parte da engenharia social
comunista proposta por Karl Max e Friedrich Engels.
De acordo com o Dr. George Watson, professor de História da Literatura da Universidade de Cambridge, o extermínio de certos povos sempre fôra um elemento essencialmente defendido por Karl Marx. Para Watson, Marx pode ser descrito como um pioneiro em idealizar genocídios em massa. Segundo o professor, isso é confirmado nos próprios escritos de Marx e é reafirmado por Engels. Já para a Dra. Françoise Thom, professora de História Moderna da Sorbonne, o que movia a monstruosidade russa contra nações como a Ucrânia era o ideal do “novo homem”, conceito marxista fundamental e indissociável para o estabelecimento da chamada “nova ordem social”, a sociedade comunista.
Tal ideal exigia a prática de genocídios contra
certos povos rotulados como entraves à Revolução. Em suma, Hitler, na verdade,
deveria ser descrito e teorizado, como o mais aplicado aluno de Marx na prática
de exterminar “inimigos”.
Por estratégia empreendida pelos
intelectuais esquerdistas brasileiros na prática da doutrinação esquerdista nas
escolas, os genocídios praticados por governos totalitaristas de ideologia
comunistas não constam nos livros de história dos estudantes brasileiros. Os
livros que são distribuídos nas escolas públicas pelo MEC, e até mesmo vendidas
pela iniciativa privada, insistem em negar as carnificinas empreendidas pelos
comunistas. Por que? Por uma simples e óbvia razão: tais livros são forjados na
maioria das universidades brasileiras, verdadeiros think tanks da
ideologia comunista.
Lamentavelmente, até os dias atuais a
Rússia, ao contrário da Alemanha, se nega a reconhecer as monstruosidades do
regime socialista soviético praticadas contra a Ucrânia (e muitos outros
povos), cuja veracidade a História já comprovou. Pelo contrário, movimentos
políticos ligados ao Governo russo, sempre demonstraram arrogância diante de
qualquer movimento pró-revisionista. Em 17 de maio de 2008, uma efígie
representando Edvins Snore, diretor do filme A História Soviética, foi queimada
na Rússia.
Nota: as informações
citadas acima podem ser consultadas:
1) Filme The Soviet Story (A História Soviética), ano
2008, do diretor Edvins Snore.
2) O Livro Negro do Comunismo. Tradução de Caio Meira. Bertrand Brasil,
1999.
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